Desde a adolescência, Rafael Mazepa sempre foi um admirador nato de grandes marcas de moda. Foi nesse período que começou a olhar o mercado com mais atenção, realizando pesquisas e entendendo o comportamento do público que gostaria de atingir. O desejo em criar peças que conversassem com o estilo e conforto sempre foram os valores que mais motivaram sua pesquisa. Desde 2013, vinha construindo aos poucos aquilo que, mais tarde, se tornaria a Zotte.


Ao longo dos anos, Mazepa aprendeu com o mercado da moda tudo aquilo que precisaria para consolidar uma marca. Dos mínimos detalhes de uma confecção até o ticket médio de uma venda, construiu um planejamento com os passos que deveria seguir para lançar a primeira coleção, mesmo com as dificuldades financeiras. Durante a pandemia da Covid-19, em 2020, finalmente lançou a primeira amostra de uma coleção e, mesmo com os erros e desafios, sabia que a qualidade das peças seria o maior diferencial.


"As pessoas usam (essa coleção) até hoje. Fui além de atingir um público-alvo, eu queria que o público encontrasse um objetivo de si próprio no momento em que fosse escolher uma peça. Eu sempre quis que a Zotte estivesse presente nos melhores momentos das pessoas que as usam. E isso foi muito bem executado e de forma natural, não foi nada forçado. E isso se enquadra nos valores da marca, pois sinto um orgulho de ser reconhecida por sua qualidade e de fazer parte do estilo de vida de quem as usa", explica Mazepa.